17 novembro 2012

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Os gatos na história

Registros encontrados no Egito, como gravura, pinturas e estátuas de gatos, indicam que a relação desse animal com o homem. Elementos encontrados em escavações indicam que, nessa época, os gatos eram venerados e considerados animais sagrados. Bastet (Bastet ou Fastet), a deusa da fertilidade e felicidade, considerada benfeitora e protetora do homem, era representada como uma mulher com cabeça de gato e frequentemente figurava acompanhada de vários outros gatos em se entorno.

Uma estatueta de um gato, feita no Egito, representando a deusa Bastet.

Na verdade o amor dos egípicios por esses animais era tão intenso, que havia leis proibindo que os gatos fossem "exportados". Qualquer viajante que fosse flagrado traficando um gato era punido com a morte. Quem matasse um gato era punido da mesma forma, e em caso de morte natural, seus donos deveriam usar trajes de luto.


Com tudo, não tardou para que alguns animais fossem clandestinamente transportados para outros territórios, fazendo com que os gatos acabassem aumentando a sua área de abrangência. Ao chegaram na Pérsia antiga, também passaram a ser venerados. Lá havia a crença de que quando se maltratava um gato preto, corria-se o risco de estar maltratando um espírito amigo, criado especialmente para fazer companhia ao homem durante sua passagem na terra. Desse modo, ao prejudicar um gato, o homem estaria atingindo a si mesmo.
Devido ao fato de serem exímios caçadores e auxiliarem no controle de pragas, por muitos séculos, os gatos tiveram uma posição privilegiada na Europa cristã. No início da idade média, a situação mudou: gatos foram acusados de estarem associados a maus espíritos, e por isso, muitas vezes foram queimados juntamente com as pessoas acusadas de bruxaria. Até hoje ainda existe a ideia de que toda bruxa possui um gato preto de estimação, sendo esse animal associado aos diversos tipos de sortilégios. É muito comum ouvir histórias de sorte e azar associadas aos animais dessa cor.

Winston Churchill afaga um gato que habita um navio militar

Com o fim da inquisição, o gato foi novamente aceito nas moradias e nos navios, assumindo novamente a função de caçadores de roedores. Com o passar do tempo os gatos passaram a ser considerados animais finos, ganhando uma boa posição do ponto de vista social. Eram inclusive utilizados como acessórios em eventos sociais pelas damas. Nessa época o gato começou a ser modificado para exposições, começando assim a criação de raças puras, com pedigree. Uma das primeiras raças criadas para essa finalidade, foi a Persa, que ficou conhecida após sua introdução no continente europeu, realizada pelo viajante italiano Pietro Della Valle.
A primeira grande exposição de gatos, aconteceu em 1871 em Londres. A partir desse momento, o interesse em se expor gatos desenvolvidos dentro de certos padrões propagou-se por toda a  Europa.
Atualmente, os gatos, são uns dos mascotes mais populares em todo o mundo, servindo ao homem como um bom animal de companhia e ainda continuam sendo utilizados por agricultores e navegadores de diversos países, como um meio barato de se controlar a população de diversos roedores. Devido ao fato da sua domesticação ser relativamente recente, quando necess´srio, eles podem facilmente converter-se à vida selvagem, passando a viver em ambiente silvestres, onde formam pequenas colônias e caçam em conjunto.

Atualmente os gatos são muito utilizados na prevenção de roedores nas áreas agrícolas

Informação e imagens retirada de: Wikipédia


                                                

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